Autor: Kelly Cristina

Na terça-feira, 28 de fevereiro, a Secretaria de Saúde de Pirapora por meio da Saúde Mental, realizou um pedágio no sinal da Avenida Brasil, com o objetivo de conscientizar à população sobre os riscos do consumo dessas substâncias.

“No município de Pirapora, ofertamos o tratamento para dependência química de álcool e outras drogas no Centro de atenção Psicossocial (CAPS 1), situado a rua Otávio Carneiro, 223, no bairro Santo Antônio, e no Centro de Atenção Psicossocial Infantil para crianças e adolescentes 0 a 18 anos,  situado na Rua José Barros de Lima 94 , Nossa Senhora de Fátima. Os falsos prazeres das drogas acabam com os verdadeiros prazeres da vida. Busque ajuda, evite uso abusivo de álcool e outras drogas”, relatou a coordenadora da campanha da Saúde Mental, Giselle Carneiro de Mendonça.

A Secretaria de Saúde realizou diversas campanhas de vacinação nos supermercados com maior fluxo de pessoas nos fins de semana (sábado e domingo), com intuito de aumentar as coberturas vacinais contra o COVID.

“Totalizamos 3 finais de semana e fizemos 880 doses. No final de semana que vêm, dias 04 e 05/03, vamos realizar outra ação com foco também na bivalente”, explicou a enfermeira Sabrina Gitirana.

A gravidez é um momento muito especial para a mulher e seus familiares. É um período que deve ser levado com muito cuidado e atenção. No entanto, muitas mulheres passam por experiências traumáticas neste momento. Pensando na importância dos profissionais reconhecerem os sinais de violência obstétrica, o que é, quais os tipos e exemplos, a Secretaria Municipal de Saúde de Pirapora em parceria com a Fundação Hospitalar Dr. Moisés Magalhães Freire, e com o apoio da doula e enfermeira obstétrica, Cynthia Rodrigues da Silva, iniciou no dia (23.02) o  evento: I Simpósio Violência obstétrica em Pirapora, com a presença de profissionais com vasta experiência no atendimento humanizado à gestante.

Para abordagem deste tema de grande relevância, ontem foi realizado no Centro de Educação Permanente em Saúde (CEPS), as palestras; “A História da Obstetrícia”, mudança dos paradigmas, por Lena Rúbia Bezerra, doula e educadora perinatal.  Outro tema abordado foi: “A Violência Obstétrica” – uma relação com os direitos humanos das mulheres por Natalia Augusta de Almeida Costa, advogada, doula e coordenadora do Doula Solidária em Minas Gerais.

Estiveram presentes dentre as autoridades, o secretário de Saúde, Rafael Lana, o presidente da fundação Paulo Rogério Souza da Silveira, a diretora da Gerência Regional de Saúde de Pirapora, Tariana Diniz, a coordenadora do Saúde da Mulher de Pirapora, Sabrina Rocha, a coordenadora do CREMP, Edna Maria Soares da Costa e representando a SEFAM, a vice prefeita AnaMaria Burle.

Em clima de carnaval, as unidades de saúde de Pirapora realizaram a campanha com o tema: Sexo Seguro dá Samba. As instruções para a população nesta semana de folia foram realizadas no Posto Douradão, no bairro Cidade jardim, como também em locais do bairro São João e outros pontos da cidade.

No bairro Cidade Jardim aconteceu as orientações sobre as IST’S, os testes rápidos com o objetivo de diagnosticar as doenças. Além de conscientização sobre Gravidez na Adolescência, com a distribuição de panfletos explicativos sobre sexo seguro com a entrega de preservativos.

O CAPS-Infantil celebrou com os pacientes o carnaval 2023, nesta sexta-feira (17), e neste ano, o tema escolhido pela equipe foi relembrar a cultura barranqueira de Pirapora. Durante a animada festa, aconteceu a oficina de pintura corporal e expressão artística, ainda uma oficina das emoções e o animado grito de carnaval.

“A felicidade tomou conta de todos nós neste dia agitado de carnaval. Nós escolhemos um tema que tivesse a ver com a cultura e a origem da nossa terra e do povo barranqueiro. Pirapora é uma cidade linda,  temos aqui o Rio São Francisco que representa nossa maior riqueza, a força das carrancas, dos pescadores, a herança cultural dos índios Cariris, as bordadeiras, os professores, os artistas da terra; como pintores, músicos, os carranqueiros e artesões. São essas maravilhas que procuramos destacar na nossa festa”, frisou a coordenadora do CAPS Infantil, Paulliely Glória dos Santos.

A Secretaria Municipal de Saúde de Pirapora, por meio da Atenção Primária à Saúde junto com a Saúde da Família e Mobilização da SESAU participaram das ações das equipes; UAPS Izabel Santos que fez uma Blitz Educativa de pré-carnaval (no bairro Bom Jesus), com distribuição de preservativos, orientações e panfletagem sobre sexo seguro e IST’S, e equipe da UBS Emídia Pardinho da Rocha que fez uma palestra sobre “Gravidez na Adolescência” na Escola Estadual José Natalino Boaventura Leite.

A enfermeira Arlene, na oportunidade, fez uma palestra para os estudantes. Ela pediu para que eles refletissem sobre como seria a vida deles com um filho e sem o filho. Falou dos desafios e das responsabilidades de criar um filho que é tanto da mãe quanto do pai.

“A desinformação e a falta de orientação sexual na família e na escola trazem sérios problemas e riscos aos adolescentes que vão além da gravidez não planejada, ainda a evasão escolar, a rejeição familiar, a não realização do pré-natal, entre outros problemas maiores como; o nascimento prematuro, o aborto espontâneo e a mortalidade materna”, explicou Erinalda Pereira.

Nesta quarta-feira, (15), a Secretaria Municipal de Saúde de Pirapora realizou via Meet em parceria, a live Laranja: “Leucemia Infantil” com a Dra. Letícia Santos Soares. “A Live Laranja foi um sucesso. Agradecemos a Dra. Letícia que reforçou a importância da cultura de atenção básica no acompanhamento da criança desde o nascimento”, frisou o secretário de Saúde, Rafael Lana.

De acordo com a médica oncopediatra da Fundação Antônio Prudente (São Paulo), a Leucemia infantil apresenta um conjunto de sintomas. “Os principais sintomas são: febre persistente, ou seja, aquela febre de origem indeterminada que acontece todos os dias. É fundamental que a criança tenha um médico que a acompanhe para um melhor diagnóstico. Quando a febre representar uma doença oncológica, ela pode ser acompanhada por outros sinais de alerta que também podem aparecer, como: sangramento anormal no nariz, gengivite e dor óssea e/ou hematomas no corpo, palidez inexplicada, fadiga, linfadenomegalia, sudorese noturna, emagrecimento, prurido e irritabilidade. Lembrando que 80% dos casos podem ser curados, se descobrir o diagnóstico cedo”, explicou a Dra. Letícia Santos.

A coordenadora da Atenção Primária à Saúde, Aline Fagundes afirma que a Secretaria Municipal de Saúde de Pirapora leva a vacina onde o povo está. “Esse é um trabalho intenso e muito importante, vamos visitar diversos locais. A busca ativa vacinal ocorreu na zona rural a partir das visitas dos Agentes Comunitários de Saúde para cadastramento dos usuários e territorialização. Desta forma, em razão do atraso no esquema vacinal de COVID e das vacinas de rotina, a Atenção Primária em Saúde em parceria com a Vigilância Epidemiológica levou as vacinas até a comunidade de “Marambaia”, a fim de garantir o acesso da população a vacinação e melhores condições de saúde”, garantiu a coordenadora da APS.

Durante o cadastramento, a equipe levantou uma demanda entre os trabalhadores da Fazenda Marambaia e  retornaram para administrarem as vacinas. “Fico muito feliz em ver o empenho dessa turma, e as metas de vacinação que estão sendo cumpridas no município”, explicou o secretário de Saúde de Pirapora, Rafael Lana.

A Secretaria de Saúde de Pirapora está promovendo no município, o curso técnico de “Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias”, através do Projeto Saúde com Agente, que é uma parceria da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) com o CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde) e Ministério da Saúde.

“O Projeto Saúde com Agente visa formar profissionais para atuarem nas equipes multidisciplinares de saúde da família, contribuindo com as necessidades territoriais do SUS (Sistema Único de Saúde) e comunidades atendidas, proporcionando melhoria na qualidade de vida da população e desenvolvendo ações de cuidado e proteção à saúde de indivíduos e grupos sociais em domicílios e coletividades” ressaltou a coordenadora de Atenção Primária à Saúde, Aline Fagundes Rabelo.