Pirapora realiza 1ª Reunião do Comitê da Economia Circular

Encontro reuniu representantes do poder público, instituições financeiras, associações e empresas privadas para definir ações sustentáveis no território
Foi realizada neste mês de junho a primeira reunião oficial do Comitê Gestor Territorial (CGT) da Economia Circular do Território do Desenvolvimento Sustentável de Pirapora e Região. O encontro marcou um passo importante na construção de políticas públicas voltadas à sustentabilidade e ao fortalecimento da economia circular no norte de Minas Gerais.
A reunião contou com a presença de representantes da Prefeitura de Pirapora, do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), da Associação dos Catadores e Recicladores de Pirapora – ASCARPI, do Banco do Nordeste e de empresas privadas.
Durante o encontro, foram discutidas estratégias para a implementação de ações que promovam o reaproveitamento de recursos, a redução de resíduos e o estímulo a iniciativas locais com foco na geração de emprego, renda e preservação ambiental.
“Nesta reunião, estamos definindo os primeiros eixos de trabalho do comitê, além da criação de grupos temáticos para acompanhar e propor soluções em áreas como resíduos sólidos, educação ambiental e inovação tecnológica”, explicou a Agente de Desenvolvimento do Banco do Nordeste, Cida Queiros.
A participação ativa do SAAE e da Prefeitura de Pirapora reforça a importância da integração entre os setores público e técnico. “Essa iniciativa reforça o compromisso desta gestão com a pauta ambiental e o desenvolvimento sustentável. Pirapora já foi destaque na coleta de materiais recicláveis; portanto, precisamos unir esforços para transformar a região novamente em referência em práticas sustentáveis”, destacou o diretor do SAAE.Patrick,
O secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Agricultura, Emprego e Renda (SEDEARE), Flávio Santos, ressaltou que a criação do comitê integra uma agenda mais ampla. “Temos a possibilidade de articular parcerias entre municípios, sociedade civil, setor produtivo e instituições de ensino, pois todos esses setores geram resíduos. Pensando nisso como oportunidade de negócio, podemos promover um modelo de desenvolvimento baseado na regeneração, ou seja, na economia circular e na justiça social”, afirmou.