GRS promove capacitação sobre hanseníase em Pirapora

Publicado em: 22 de dezembro de 2017
Publicado por: Migração do Site

Com o objetivo de padronizar as diretrizes para a vigilância, atenção e eliminação da hanseníase como problema de saúde pública no município de Pirapora, profissionais de saúde participaram de uma capacitação na Gerência Regional de Saúde (GRS), na semana passada, visando aprimorar e qualificar o atendimento integral à pessoa acometida pela hanseníase na atenção básica, no serviço especializado, ambulatorial e hospitalar.

Para a referência técnica da hanseníase no município, Sabrina Gitirana é importante orientar os gestores, técnicos e profissionais de saúde nas questões que permeiam a gestão, o planejamento, o monitoramento e a avaliação no que se refere ao acolhimento, prevenção, diagnóstico, tratamento e a cura, “o serviço melhora a qualidade quando descentralizado”, destacou.

Segundo informou a referência técnica da hanseníase na regional, Luciana Veloso Neves, “a doença tem cura, mas, se não tratada, pode deixar sequelas. O tratamento é oferecido gratuitamente. A transmissão acontece por meio de convivência muito próxima e prolongada com o paciente da forma transmissora, geralmente que não está em tratamento, por contato com gotículas de saliva ou secreções do nariz. O período de incubação, entre a aquisição e a manifestação da doença, varia de seis meses a sete ou oito anos. Ao identificar a mancha com perda de sensibilidade, por meio do exame de pele e da lesão, é necessário notificar e encaminhar para a Vigilância Epidemiológica, em seguida, pegar a primeira dose do medicamento na GRS, e nos meses seguintes a farmácia irá dispensar para as unidades. Esse procedimento é para conhecermos melhor e acompanhar mais de perto cada caso, assim como; o número de doses e o correto tratamento. Ao todo, monitoramos e supervisionamos sete municípios, e temos caso de hanseníase em Pirapora. É importante detectar e tratar esses casos”, informou.

A Dra. Emanuella Acácia alertou para novos casos que estão surgindo em crianças. “A maior parte dos casos acontece na mesma família, pois vai passando de um para o outro, inclusive para as crianças. Tenho recebido casos de crianças. O diagnóstico envolve a avaliação clínica do paciente por meio de testes de sensibilidade, palpação de nervos e avaliação da força motora. A hanseníase é uma doença que tem tratamento e pode evoluir para a forma indeterminada, e cura”, explicou.