De lixão a aterro – seis meses de muito trabalho

Publicado em: 3 de agosto de 2017
Publicado por: Migração do Site

Depois de seis meses de trabalho intenso, o SAAE-Pirapora, em conjunto com a Prefeitura Municipal, cobriu a célula 04 do aterro sanitário do município. Este serviço, muito bem executado de acordo com as normas técnicas, exigidas por lei, aterrou uma pilha de lixo que estava exposta desde o ano passado.

O aterro sanitário, apesar do advento de outras tecnologias, ainda é fundamental na cadeia do gerenciamento dos resíduos públicos, portanto, se não houver a manutenção adequada à probabilidade de virar um lixão é altíssima. E segundo o engenheiro ambiental do aterro, Marcelo Magalhães, essa era a visão da célula meses atrás. “Quando o diretor do SAAE, Esmeraldo Pereira, assumiu a administração da autarquia, o aterro sanitário do município visualmente parecia um lixão, ou seja, o lixo que chegava dos coletores/caminhão era simplesmente jogado na área, não havia o recobrimento diário, apenas compactação”, salientou Marcelo.

O engenheiro explica ainda que o recobrimento diário é uma necessidade em qualquer aterro. “Hoje realizamos este recobrimento, além disso, conseguimos recuperar as canaletas que estavam quebradas. Isso facilitou a drenagem do chorume até a lagoa que temos aqui, própria para receber este líquido percolado, que posteriormente é levado aEstação de Tratamento de Esgoto – ETE, pra ser tratado juntamente com oesgoto doméstico da cidade, pois este é o processo ambiental correto”.

Além da cobertura da célula, o aterro também passou por outras melhorias significativas. Segundo o chefe de seção do aterro sanitário, Rildo Castro Santana, houve melhorias na iluminação, com trocas de refletores e postes; pintura da balança e da área externa e interna; sinalização para a circulação dos veículos; concerto de todas as cercas; roçada e controle dos descartes.

 

Cidadania

 

Outra preocupação do SAAE em relação ao aterro é a não contaminação do lençol freático e do solo. De acordo com Magalhães é realizada uma análise trimestral em laboratórios específicos, para monitorar se ocorreu algum vazamento que possa acarretar prejuízos ao meio ambiente e a população.

O engenheiro compartilha ainda, outro trabalho que o SAAE tenta disseminar na cidade, a ‘coleta seletiva’. “É consenso que todo cidadão precisa ter conscientização na hora de descartar o lixo reciclável. É muito importante separar o resíduo sólido do orgânico na fonte geradora, ou seja, na residência. Este material tem um valor maior quando é coletado na cidade, pois é limpo, não foi contaminado dentro dos coletores. Isso agrega valor e ajuda as cooperativas e associações de catadores, que realizam a coleta seletiva em todos os bairros de Pirapora”, finaliza.